Vice-governador recebeu comitiva que está no Brasil para encontros bilaterais; Estado lidera exportações ao país no cenário latino
O Ministro do Comércio e Indústria de Singapura, Alvin Tan, foi recebido na manhã desta terça (05) pelo vice-governador do Estado de São Paulo, Felicio Ramuth, no Palácio dos Bandeirantes. A comitiva asiática está realizando agendas bilaterais no Brasil.
São Paulo é o estado da América Latina que mais exporta para Singapura. A corrente comercial entre ambos corresponde a 22,5% do comércio bilateral entre Brasil e o país asiático.
Singapura é um dos maiores investidores financeiros no Brasil por meio de fundos soberanos, sobretudo em saneamento e infraestrutura. Durante a reunião com o Governo de SP, a comitiva conheceu o portfólio de investimentos do Estado, que incluem grandes projetos nesse segmento, como a privatização da SABESP e o trem intercidades. “Temos um programa muito bem definido de concessões e privatizações. Serão 16 projetos nas áreas de infraestrutura, transporte, construção, escolas. Incluindo, claro, dois dos mais importantes: EMAE e SABESP”, declarou o vice-governador, que preside o Comitê de Desestatização do Estado.
O ministro singapurense demonstrou entusiasmo com o encontro. “Estamos felizes de realizar essa visita em um Estado que é um dos nossos principais parceiros comerciais. Queremos conectar Singapura e toda a região do sudeste asiático com a América Latina. Sabemos do tamanho e importância do mercado brasileiro e paulista”, disse.
O subsecretário de Ações Institucionais e de Comércio Exterior da Secretaria de Negócios Internacionais, Thiago Nogueira, destacou a expertise de Singapura na área portuária e potenciais contribuições. “Sabemos da expertise do país nesse segmento e seria de muita importância para o Estado uma parceria para executarmos o projeto de implantação do Port Community System (PCS), no Porto de São Sebastião”, disse. O PCS é um sistema que integra todos os agentes envolvidos na operação do Porto, gerando eficiência operacional, redução de custos logísticos e diminuição do tempo de espera em filas de embarcações e veículos de cargas.
